O QUE TEMOS FEITO DE NOSSAS VIDAS?

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É muito comum que tentemos avaliar nossa vida através de números.

Nas empresas tudo se avalia por metas de mercado, colocado em tabelas, são gráficos de como estão as coisas estão caminhando.

Mas quando voltamos pra casa, e avaliamos como foi o dia, constatamos que, caso tenha sido um ótimo dia, foi por alguma sensação. Abraço, aplauso, encontro com alguém especial. E nada disso pode ser traduzido por números. E se pararmos pra pensar, nada do que realmente importa pode ser quantificado.

Todos esses sentimentos bons foram reunidos na palavra amor. Com “amor” tudo fica mais fácil. E não há muita clareza, temos que admitir, numa concepção exata sobre o que é “amor”.

A historia é cheia de historias sobre o amor. E vários pensadores dissertaram sobre isso . Platão, Aristóteles, Jesus.

Platão já falava amor. Definiu o amor como “amar é desejar”. Você ama aquilo que deseja (na intensidade que deseja, e enquanto deseja). Mas se amor é desejo, o que é desejo? Segundo Platão, é a falta. Do que não somos e gostaríamos de ser. Do que não temos e gostaríamos de ter.

Fomos educados desde criança a “amar” na forma que Platão se referia. Na escola, quando éramos pequenos,  a professora dizia que “o primário era a preparação para o ginásio”. Estudamos no primário querendo estar no ginásio. Depois, já no “ginásio”, era uma preparação para o colegial. Agora, então, só com os “adultos”, se preparar para o vestibular. E quando entramos na faculdade, felizes, alguém nos diz que a faculdade é a preparação para a vida. E então, te dizem que você precisa fazer estágio. E quando faz estágio, dizem que é imprescindível uma efetivação. E então você começa a dizer “quando eu me aposentar tudo vai melhorar”.  E após você morrer, aos 80 anos, pode ser que as pessoas, ao redor do seu caixão, ainda digam “nada de tristeza, porque o melhor ainda está por vir…”. A sua vida passou, e você não teve coragem de dizer “algo está errado nesta jornada”. A promessa da sociedade é “sempre haverá algo que você não consegue comprar”, e você vive em busca de algo que não terá.

Aristóteles, então, diz que amor “é alegria pelo que não falta mais”. É a satisfação das conquistas já realizadas. Pelo mundo como ele é. E como nem tudo nos agrada, não amamos tudo que nos cerca. “Alegria é a passagem para um estado mais potente do próprio ser”.

Se você fizer uma autoanálise das suas emoções durante o dia, você verá que há uma alternância no seu entusiasmo. Há uma energia que te anima, e ela oscila. E buscamos as coisas que nos alegram para nos fazer felizes. O mundo muitas vezes é criativo e nos entristece, e por isso que nem sempre vibramos positivamente.

E creio que os dois pensadores tem razão.
Amamos (desejamos) o que não temos. E amamos (nos alegramos com) o que temos. Amamos a falta e a presença.

E depois vem Cristo com outro conceito: “Meu amor é para qualquer um”. Nesse caso, o amado (aquele que recebe) é o “ator” principal. É o amor caridoso, benevolente. Esse “amor” não é uma constante na nossa vida. Entramos com “sangue nos olhos”, “pronto pra rachar o adversário”. Isso não condiz muito com o amor de Cristo.

Deseje o que você não tem. Mas somente isso não basta.

Se alegre com o que tem. Mas também não basta.

É preciso ter com quem comemorar. Zele pela alegrias dos que você ama.

Tenha princípios. E vivencie-os. Coloque em prática e viva de acordo com o que você aceita como valioso e importante (isso são os seus valores). Respeite o próximo, e fazendo isso, busque seu jeito de ser feliz.

Nós somos nossos valores, nossas escolhas. Nós somos nossa estratégia de existência. Por isso, abrindo mão de nossos valores, sendo infiel aos nossos princípios, torna-se impossível ser feliz.

Não espere seus dias torcendo para que ele acabe. Não viva a semana esperando pelo final de semana. A vida não deve ser esperada. Fazendo isso, você só vai esperar que ela acabe, triste e enfadonha. Viva a vida, em sua plenitude. E faça os momentos felizes serem uma constante nos seus dias vividos.

Você, caro amigo leitor, deve entender que terá que “se aguentar” o resto da vida. Então seu caminho será mais fácil se você se encantar por você mesmo. Então, encante-se com você. Faça por merecer sua própria admiração. Alegre-se. E isso é particular para cada pessoa. Encontre o que te faz feliz! E caso você não encontre encanto quando se olha no espelho, é hora de mudar e se transformar. Ainda dá tempo.

Não coloque mais dias em sua vida, coloque mais vida em seus dias.

Grande abraço, e desejo, do fundo do coração, que você seja feliz de verdade.

 

A mais bela virtude…

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          Para você ser feliz e ter qualidade de vida, certamente precisa cuidar das pessoas que convivem consigo.E quando (infelizmente) acontecem tragédias, como as de Minas Gerais e Las Vegas, nos sensibilizamos e acende em cada um de nós um sentimento e solidariedade e caridade, E é exatamente esse o tema do artigo de hoje.

          Como a caridade é algo difícil de descrever, é mais fácil reconhecê-la quando buscamos exemplos na vida de pessoas que a possuem.  Vemos a caridade numa avó idosa e inválida que assina um jornal vespertino, sabendo que isso fará com que seu neto, entregador de jornais, venha à sua casa todos os dias onde ela, tendo-o ao seu lado de joelhos, o ensinará a orar.   A caridade é demonstrada também na mãe que, em tempos de duras economias e escassez de carne, parece gostar só das asas do frango, para perplexidade de todos os outros membros da família.  A caridade manifesta-se no homem que sofre uma punição publicamente, mas que mesmo assim a aceita com humildade.

                Devemos lembrar, todavia, que vivenciar virtudes de vez em quando, ou com o esforço do raciocínio, ou como dever, não significa que já as conquistamos. Demonstra, apenas, o esforço de desenvolvê-las em nós

                É inútil fazermos caridade para ter reconhecimento de quem a recebeu. De nada adianta fazer o “bem”, e pedir para que o outro fale pra todos, ou esperar que seja feita propaganda. Também não adianta fazer o bem e pedir algo em troca, ou fazer com essa pessoa fique em dívida com você; isso é humilhar o outro, e na humilhação sempre há orgulho e maldade,.

Você pode se perguntar: como vou fazer caridade se não tenho meios de fazê-la?

Amigo, há dois tipos de caridade: a material e a moral. E a segunda todos podemos fazer, e ela é muito mais reconhecida. Todavia, ela é mais difícil de exercer.

                A caridade moral significa suportarem umas as outras criaturas, é o que menos fazemos nesse mundo. Significa, por exemplo, conseguir calar-se quando alguém mais “tolo” que você fala; isso é um gênero de caridade. Outro exemplo é fazer-se surdo quando ouve palavras zombeteiras de alguém que gosta de falar mal dos outros, ou ser “cego” quando algum sorriso de desdém é feito pra você, por pessoas que se consideram acima de você, e na maioria das vezes, estão abaixo espiritualmente. Ou seja, não dar atenção ao mau proceder de outrem é caridade moral.

Mas o principal da caridade moral é não tratar com desprezo o seu semelhante, é ajudar da forma que for possível, sendo auxílio na escala evolutiva do outro (e por consequência, na sua também).

Termino o artigo de hoje com outra história, que se chama “O Frio”:

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Quatro homens ficaram bloqueados numa caverna por uma avalanche de neve.  Teriam que esperar até o amanhecer para poder receber socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam. Se o fogo apagasse – eles o sabiam, todos morreriam de frio antes que o dia clareasse. Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única maneira de poderem sobreviver.

O primeiro homem era um racista. Ele olhou demoradamente para os outros três e descobriu que um deles tinha a pele escura. Então ele raciocinou consigo mesmo: “Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro.” E guardou-as protegendo-as dos olhares dos demais.

O segundo homem era um rico avarento. Ele estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um círculo em torno do fogo bruxuleante, um homem da montanha, que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas. Ele fez as contas do valor da sua lenha e enquanto mentalmente sonhava com o seu lucro, pensou: “Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso?”

O terceiro homem era o negro. Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou mesmo aquela superioridade moral que o sofrimento pode nos ensinar. Seu pensamento era muito prático: “É bem provável que eu precise desta lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem”. E guardou suas lenhas com cuidado.

O quarto homem era o pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve.

Ele pensou: “Esta nevasca pode durar vários dias. vou guardar minha lenha.”

            Com estes pensamentos, os quatro homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e finalmente apagou. Ao alvorecer do dia, quando os homens do socorro chegaram à caverna encontraram quatro cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de Socorro disse: “O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro.”

Amigo, não deixe que o “frio” tome conta do seu interior. Mande para longe o frio da indiferença, do preconceito, do egoísmo, do ódio, do rancor. “Aqueça-se” de humildade, amor, de perdão, de esperança no futuro, de caridade.

Muitas vezes pensamos em como seria bom se tivéssemos nascido em um país com menos inflação, com menos miséria, sem corrupção, sem taxas tão altas de desemprego, gozando de melhores oportunidades.
Outras vezes nos queixamos do trabalho que executamos todos os dias, das tarefas que temos, por achá-las muito ínfimas, sem importância. Desejamos que determinadas pessoas de evidência social ou financeira pudessem estar ao nosso lado para nos abrir caminhos.
Contudo, tenha certeza: estamos no lugar certo, na época correta, com as melhores oportunidades, com as pessoas que necessitamos à nossa evolução.

Pense nisso. Pense agora. Seja caridoso, sempre! E coloque em prática o que você quer de mudança para o mundo.

Paz e Luz, ótima semana!

“Tudo é Amor!”

“TUDO É AMOR”

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Em tempos de escândalos, corrupção, guerras, atentados, sofrimentos de pessoas refugiadas, a humanidade se questiona sobre o que há de errado. Pergunta complexa que não apresenta uma só resposta, mas é evidente que algo está faltando, na mente e coração de muitas pessoas: o Amor.

Amor pela vida, pelo próximo, pelo mundo onde vivemos, por tudo que nos faz bem, pelos princípios morais e éticos, pelo que é certo. Por isso no artigo dessa semana cito um trecho que nos traz uma bela reflexão sobre isso, o Amor.

Observe, amigo leitor, como do amor tudo provém e no amor tudo se resume:

 TUDO É AMOR

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“Vida– é o Amor existencial.
Razão – é o Amor que pondera.
Estudo – é o Amor que analisa.
Ciência – é o Amor que investiga.
Filosofia – é o Amor que pensa.
Religião – é o Amor que busca Deus.
Verdade – é o Amor que se eterniza.
Ideal – é o Amor que se eleva.
Fé – é o Amor que se transcende.
Esperança – é o Amor que sonha.
Caridade – é o Amor que auxilia.
Fraternidade – é o Amor que se expande.
Sacrifício – é o Amor que se esforça.
Renúncia – é o Amor que se depura.
Simpatia – é o Amor que sorri.
Altruísmo – é o Amor que se engrandece.
Trabalho – é o Amor que constrói.
Indiferença – é o Amor que se esconde.
Desespero – é o Amor que se desgoverna.
Paixão – é o Amor que se desequilibra.
Ciúme – é o Amor que se desvaira.
Egoísmo – é o Amor que se animaliza.
Orgulho – é o Amor que se enlouquece.
Sensualismo – é o Amor que se envenena.
Vaidade – é o Amor que se embriaga.

Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do Amor, não é senão o próprio Amor que adoeceu gravemente.
Tudo é Amor.
Não deixes de amar nobremente.
Respeita, no entanto, a pergunta que te faz, a cada instante, a Lei Divina: “COMO?””.

(Andr̩ Luiz, psicografado por Chico Xavier РApostilas da Vida.)

Ame a si mesmo e a todos ao seu redor.

E não esqueça: o universo é um eco de nossos pensamentos e ações.

O que você tem ecoado ao mundo?

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Ótima semana, paz e luz, e até a próxima.

 

Ainda dá tempo…

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Ainda dá tempo…

    Nos dias atuais, aonde vivemos “correndo contra o relógio”, uma das principais queixas ouvidas é que não há tempo para “se fazer as coisas”. Essa é a principal “desculpa” dada pelas pessoas para falta de cuidados consigo mesmo (você é assim?), o que acarreta piora na saúde e qualidade de vida.

Com a “falta de tempo”, as pessoas se alimentam mal, dormem pouco, tem pouco tempo para os amigos, família, vida social e atividades de lazer.

A “doença do tempo” é uma doença moderna. Ela tem três sintomas: a “falta de tempo”, o “medo de perder tempo” e não saber como lidar com o “excesso de tempo”. Angústia, ansiedade, fadiga, depressão e estresse são sintomas orgânicos associados à “doença do tempo”.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), estima-se que 5% da população mundial sofra de depressão a cada ano. No Brasil, cerca de 10% da população sofre de depressão. No caso da ansiedade, esse número sobre para 12% entre os brasileiros. Um levantamento da International Stress Management Association (Associação Internacional do Controle do Estresse) aponta o Brasil como o segundo país do mundo com o maior nível de estresse do mundo. De cada dez trabalhadores, três pelos menos sofrem da chamada “Síndrome de Burn Out”, esgotamento mental intenso causado por pressões no ambiente profissional. E certamente o ritmo moderno frenético de vida é um dos fatores que contribuem para esse crescimento alarmante.

Como esse novo “estilo de vida”, cresce a preocupação com a qualidade de vida, mas o primeiro passo para isso é sabermos organizar e controlar nosso tempo.

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O nosso presente diário de Deus, que se chama “hoje”, é composto de 86400 (oitenta e seis mil e quatrocentos) segundos. E você não consegue separar um “tempinho” para cuidar de você. Continuando as contas, uma semana tem 168 (cento e sessenta e oito) horas, e você relata que “não tem tempo” de praticar 3 horas semanais de exercício? Ou de comer adequadamente por pelo menos vinte minutos três vezes ao dia? (o que daria 7 horas semanais)?

Partindo do pressuposto que você trabalha 8 horas ao dia, e dorme outras 8 horas, ainda restam 8 horas do dia (224 horas no mês, e 2688 ao ano) para ser feliz e saudável. Mas temos por costume adotarmos “compromissos” supérfluos, e não assumirmos o compromisso principal, que é com nós mesmos. De cuidarmos de nossa mente e nosso corpo.

No grupo do corpo, listo principalmente os cuidados com a alimentação e exercícios físicos.

No grupo da mente, me refiro ao lazer, vida social, estar com as pessoas que gostamos, desenvolvermos  atividades que nos proporcionem prazer (e que não façam mal pra saúde).

Peço que você reflita: quanto tempo do seu dia você tem direcionado à sua saúde? Quanto da sua vida você tem dedicado à você?

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Para sua saúde e qualidade de vida (e consequentemente felicidade), você, amigo leitor, é o único capaz de ser o agente realizador. Sua felicidade só depende de você. E deveríamos sempre (e a partir de hoje, para quem ainda não o faz) encher nossos dias com vida, e não nossa vida com dias. E viver significa ser feliz, em sua plenitude.

“Não existe falta de tempo, existe falta de interesse. Porque quando a gente quer mesmo, a madrugada vira dia, quarta-feira vira sábado, e um momento vira oportunidade”.

Ótima semana, cuide de você e se permita ter tempo para ser feliz como desejar!

Por que fazemos o que fazemos?


Já é senso comum que somos todos diferentes um dos outros. Cada pessoa tem sua forma de agir, de pensar, sua opinião sobre tudo. Mas a pergunta é: o que faz com que cada um de nós seja único, e veja a vida de uma maneira? Ou seja, porque fazemos o que fazemos da nossa vida?

Valores.

Essa é a resposta. São nossos valores que nos diferenciam. Os valores são características que definem nossas escolhas. É o valor mais alto de “liberdade” (entre outros)  que faz com que alguém saia de um trabalho estável e procure um novo empreendimento, por exemplo. Por outro lado, alguém com valor de “estabilidade” entre os principais ficará louco só de pensar em não ter o salário contado ao final do mês, e dificilmente arriscará algo nesse sentido.

Então seus valores fazem você agir da maneira que você é. Existem inúmeros deles, como liberdade, comprometimento com o próximo, honestidade, lealdade, contribuição, justiça, responsabilidade, estabilidade, respeito, segurança, reconhecimento, poder, entre outros. Entenda que todos temos alguns que estão mais presentes em nossas vidas, aqueles que são mais evidentes em nossa tomada de decisões. Isso não significa que você não tenha os outros todos, somente não são tão importantes nas suas decisões diárias, ok?

É importante que você entenda que o fato de ter valores diferentes dos outros, faz com que tenha visão diferente deles sobre um mesmo assunto. Não há certo nem errado (e não estamos aqui para julgarmos uns aos outros), há sim o mais adequado para cada um. E está tudo bem com isso, desde que você compreenda esse fato, e respeite que a pessoa ao seu lado tem valores (e por consequência visões) diferentes dos seus.

A maioria dos conflitos de relacionamentos ocorre pela falta desse entendimento. Cada um quer impor seu ponto de vista, e não compreende que a pessoa com a qual se relaciona tem valores diferentes. Perde, então, uma grande oportunidade de aprender a ver as situações de um outro modo, por um prisma de alguém que pensa diferente de você.

Vou exemplificar pra que fique mais claro: imagine você, caso tenha um valor de liberdade alto, querendo empreender. Mudar para melhor. Entrar em um novo negócio, que tem certeza que lhe trará maior satisfação pessoal e profissional. E isso não pode esperar, porque nunca sabemos quando nossa jornada termina aqui na Terra. Mas, ao conversar com alguém que ama, e que tem valores de segurança e estabilidade altos, ela lhe diz que você está sendo precipitado, e que deve ter mais cautela. E você, então, responde que ela tem medo de mudar. Ela, então, retruca que você arrisca demais. Quem tem razão?

Ambos, cada um com seu ponto de vista, que é reflexo de seus valores. Ficou claro agora?

Para você descobrir quais seus valores principais, é preciso que você se atente às suas decisões, e veja no que se baseia para tomá-las. Preste mais atenção como lida com os desafios do seu dia a dia, em todas as esferas da tua vida. Fazendo isso, começará a se entender melhor, e trará a tona seus valores, os responsáveis por você ser o que é. Isso é de extrema importância, porque vivemos para preencher os valores que são importantes para nós, e quando não o fazemos ficamos com aquela sensação de que algo está faltando, de não plenitude da vida.

Como falei acima, são nossos valores que definem que escolhas tomamos. E são nossas escolhas que definem nosso destino. Portanto, autoconhecimento é parte imprescindível para que você tenha a vida que sempre sonhou. E os valores são peças chave nesse autoconhecimento.

A mudança começa por dentro de você. E a felicidade vem de dentro para fora, do seu interior pleno e consciente para o mundo todo.

Reflita sobre seus valores, entenda-se melhor e seja protagonista da sua história. Afinal, o objetivo é viver a vida que você deseja.

Gostou deste artigo? Aproveite para ler também o último artigo onde pergunto: “Suas crenças te limitam ou possibilitam?

Um grande abraço, Paz e Luz!

Suas crenças te limitam ou possibilitam?

Já comentamos em outro artigo sobre o fato de sermos nosso maior aliado e maior inimigo, e são nossas escolhas que determinam qual dos dois estará ao nosso lado. Porém, o artigo de hoje traz uma reflexão sobre um fator que, mesmo inconscientemente, influencia muito suas atitudes e decisões, e por consequência, sua vida. Esse fator é o que chamamos de crenças. E as suas, te limitam ou possibilitam?

“Coma até terminar o prato, senão não vai brincar” (associa comer a prazer); “Você é menina, tem que brincar de boneca” (diminui a possibilidade de escolha); “Mulher no volante, perigo constante” (cria um estigmas social); “Está gordinho, corado. É sinal de saúde” (comer = saúde?). “Aproveita pra comer bastante enquanto é criança, porque depois você vai engordar” (cria o pensamento de comer tudo o quanto puder). Várias são as crenças impostas pela sociedade desde que somos pequenos. Citei aqui alguns exemplos, mas gostaria que pensasse frases que lhe disseram e você acredita como verdade absoluta até hoje (elas existem, pense bem!). E o pior, é que a maioria das vezes essas crenças são impostas por pessoas que nos amam, como nossos pais (e você, papai e mamãe, que crença está inserindo nos seus filhos?).

Além disso, experiências de vida (muitas vezes traumáticas) criam em nosso íntimo crenças que norteiam nossos comportamentos até a vida adulta. Por exemplo, ser motivo de gozação ao fazer alguma apresentação, quando criança, pode gerar um comportamento de inibição ao falar em público quando adulto. Ou algum comentário sobre a vida adulta, “brinque bastante, porque depois vai ter saudades disso, porque só vai precisa trabalhar”, faz com que criemos a crença que adulto não pode brincar e precisa trabalhar, somente (e cria essa ideia paranóica e obsessiva por trabalhar e ganhar dinheiro que a maioria tem… conhece alguém assim?)

Essas crenças, que de alguma forma nos atrasam, nos causam sofrimento e certamente (mesmo não querendo admitir) impedem de sermos felizes de verdade, são chamadas crenças limitantes.

É preciso, antes de tudo, que você seja humilde em reconhecê-las. Uma vez feito isso, é preciso que você racionalize, entenda se essa crença é verdadeira, e se ela te ajuda de alguma forma.

Para exercitar, vou citar um exemplo que é bem corriqueiro nas minhas sessões de coaching: “tenho medo de decepcionar as pessoas que amo”. Inúmeras pessoas não realizam seus sonhos por medo de decepcionar ao cônjuge, pais ou amigos. Então peço pra que racionalize, “quantas vezes você decepcionou essas pessoas?” ou “o que você fez que as decepcionou?”. O medo verdadeiro está em “decepcionar as pessoas” ou em “pensar o que elas vão dizer sobre isso”? Você já perguntou a elas sobre isso? Na maioria das vezes, isso é somente um “pré conceito”, uma crença que você tem do que elas podem “talvez” pensar sobre a situação. E na maioria das vezes, crença sem embasamento algum.

Agora eu te pergunto: o que você deixou de realizar por medo do que os outros iriam pensar a seu respeito?

Existem também as crenças fortalecedoras. Aquelas que te fazem mais confiante, e certamente lhe deixarão com mais chances de chegar aos seus objetivos de vida. Lembre-se de momentos de conquista na sua vida. E pense como se sentiu nesse momento. Certamente essas conquistas te trouxeram crenças positivas, percepções de que você é capaz. E você realmente é! As pessoas que tem sucesso trazem consigo (além de foco e disciplina) crenças fortalecedoras que lhes ajudam a chegar onde desejam.

E agora, diga para você mesmo, quais suas crenças fortalecedoras?

“Se você acha que vai conseguir, você está certo. Se você acha que não vai, também está”. H. Ford.

Deixe os preconceitos de lado, desafie suas crenças e eleve seu nível de confiança. Isso fará toda diferença na sua vida. Alcançar seu objetivo vai depender, antes de mais nada, de quanto você acredita nele.

Pense nisso.

Um abraço, paz e luz, e até a próxima.

Qual seu destino?

A vida do ser humano, sua jornada, é realmente uma incógnita.

Alguns acreditam que já está tudo traçado, que temos uma missão pré estabelecida a ser cumprida, não importa o que aconteça. Outros acreditam no poder de escrever sua própria história. Afinal, quem tem razão? Você já vem com uma história a ser contada, ou escreve a história da sua maneira? Ou seja, é o destino que traça sua vida, ou você quem traça seu destino?

Todos nós temos sonhos a se concretizar. E tenho absoluta certeza que você não é diferente de todos. Motivado por isso, você busca maneira de realizá-los.

Ter uma casa. Viajar pelo mundo. Emagrecer. Ter filhos. Estabilidade financeira. Criar uma ONG. Mudar de profissão. Morar fora do país. Ajudar o próximo de alguma forma. Independentemente qual seja seu sonho, com ele em mente você busca a melhor maneira possível de realizá-lo (ou pelo menos deveria fazê-lo). Afinal, o que é a felicidade senão realizar os nossos sonhos?

Alguns fatores são importantes para nosso bem estar e florescimento. É sobre eles que falarei a seguir:

Buscamos relacionamentos positivos. Amigos, familiares, escolhemos quem ter por perto. O ser humano é um ser sociável, e os bons relacionamentos são fatores primordiais para felicidade.

Ter um propósito de vida, uma vida com significado também se traduz em escolher uma vida que faça sentido para você. E essa escolha vai definir como você passará por essa jornada.

Engajamento também define seu destino. Ou seja, usar suas forças ao seu favor é uma escolha sua (uma escolha sábia, por sinal). Saber quais suas características principais e transformá-las em propulsoras para melhorar seu desempenho é uma das melhores coisas a serem feitas. (falo mais detalhadamente sobre isso no meu último ebook)

Você escolhe também ter emoções positivas pela vida. E isso não significa esperar ter momentos felizes para ter emoções positivas, e sim manifestar emoções positivas para ser feliz. Gratidão é uma delas. “Não é mais grato quem é mais feliz, é mais feliz quem é mais grato”.

E por último, mas não menos importante, estão as realizações. Alcançar o que queremos de verdade pra nossa vida é ponto que aumenta nosso índice de bem estar e florescimento.

Ok, mas o que relacionamentos positivos, propósito de vida, engajamento, emoções positivas e realizações tem a ver com destino?

Tudo.

Explico: cada um desses itens denota algo que nós seres humanos fazemos todos os dias das nossas vidas: escolhas. O livre arbítrio nos permite fazer a escolha que quisermos, e obviamente arcarmos com as consequências dessas escolhas. E o fator determinante para o nosso destino são as escolhas que fazemos.

Voltando ao questionamento inicial do artigo, creio que as duas respostas estão corretas. Acredito que viemos, sim, com algo pré estabelecido a ser realizado. E acredito, também, que através das nossas escolhas, podemos mudar o destino e escrevermos a nossa própria história.

E lhe pergunto: que história você tem escrito até agora?

Você tem o poder de escolha! E com ele em mãos, escolha ser feliz! Você é merecedor disso. Caso não escolha, seu destino está traçado. Porém, se você não é 100% feliz, escolha mudar esse panorama. Busque a plenitude que tanto sonha.

Afinal, pior que não escolher, é continuar numa situação onde você não é feliz.

Pense nisso.

Um grande abraço, paz e luz, e até a próxima!

A melhor maneira de persistir no seu sonho

Sabemos que a vida, como diz o ditado, “não é um mar de rosas”. Tampouco é uma linha reta, semelhante a que você traça em sua estratégia para chegar ao seu objetivo. O fato é que não podemos controlar as intempéries da caminhada, os desafios irão aparecer inevitavelmente. É preciso, nesses momentos de desafio, que sejamos persistentes. Porém, isso é diferente de ser teimoso. A maneira correta de persistência lhe beneficiará, e trará grandes resultados em sua busca pelo que você deseja. Para isso, trago alguns itens para reflexão:

Seja resiliente

Resiliência é a capacidade que você tem para enfrentar os momentos difíceis. É uma condição imprescindível para quem quer ter sucesso. Entendendo que as dificuldades fazem parte da vida, e que as provações nos tornam mais fortes, a pessoa resiliente usa essa característica para não desistir do seu sonho. Afinal, a relevância de alcançar o seu sonho é muito maior que qualquer dificuldade, não é?

Aprenda com os erros e dificuldades

Como mencionei acima, é preciso que entendamos que os obstáculos farão parte da nossa jornada. A grande questão é: “o problema não é o problema em si. O problema é como reagimos em relação ao problema”. Ou seja, o que fará diferença é como você lidará com as situações adversas da vida. Quando você entender que pode tirar boas lições das situações mais complicadas, estará sempre se fortalecendo, tendo novos insights e aprendendo novas habilidades que podem lhe ajudar a ser quem você sempre sonhou. Tudo na vida é aprendizado, basta que você saiba aproveitá-los.

Pare de se culpar

Você é um ser humano, passível de erro. E você irá cometê-los, ponto final. A partir disso, você tem duas escolhas: a primeira é se culpar, se colocar na posição de vítima, colocando a culpa do seu insucesso no mundo e nos outros, na sua falta de sorte, no destino (ou qualquer outra desculpa que você usa para se sabotar); a segunda é entender que errou, refletir o que você pode aprender com seu erro (para não repeti-lo) e seguir em frente. Pare de carregar o sentimento de culpa, isso só gerará emoções negativas, que por sua vez gera comportamentos negativos. E nada dessa energia negativa irá lhe ajudar, certo?

Portanto, perdoe-se, aprenda, e siga adiante (comece novamente se for necessário!). Pare, de uma vez por todas, de ser seu maior inimigo.

Seja humilde

Humildade é reconhecer que temos defeitos e sabermos que precisamos corrigi-los. Você não é um super herói. Entenda que você precisa de outras pessoas para alcançar seus sonhos. Sim, ter a vida que você sonhou depende de você, mas levando em conta que “relacionamentos positivos” é comprovadamente um dos principais fatores para o bem estar e felicidade, deixe o orgulho de lado e use esses relacionamentos a seu favor. Peça conselhos. Escute opiniões. Discuta com as pessoas queridas sobre os seus sonhos, quem sabe uma visão diferente não lhe ajuda a ter novas ideias e soluções. Pense nisso.

Caminhe sempre para frente

Defina seu objetivo, planeje as estratégias necessárias, e entre em ação para alcançar o que sempre quis. Se durante o caminho, as coisas não saírem como você planejou anteriormente, calma! Respire fundo, reveja os itens citados acima, e não esqueça que o importante é curtir a jornada e chegar lá. Se demorar mais que planejou, está tudo bem. Lembre-se: mais importante que a velocidade, é a direção.

Um grande abraço, paz e luz, e até a próxima!