Não espere nada de 2018 … como assim?

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Mais um maravilhoso (se você assim fizer) ciclo se inicia com 2018. E como de costume, as esperanças se renovam de um ano de muitas alegrias. Mas o que esperar de 2018?

Nada.

O  título do artigo não tem nada de pessimista, e sim de realista. O ano é novo, e assim também devem ser as atitudes. A simples passagem de ano não muda o fato que você precisa fazer sua parte:

Quer perder peso? Busque estratégias para que isso aconteça. Mude seus hábitos.

Tem o sonho de viajar? Planeje-se financeiramente para isso acontecer. Organize seus tempo, pesquise detalhes que farão disso algo muito especial.

Quer melhores resultados no trabalho? Seja humilde para reconhecer onde está falhando, e procure ajuda caso não veja saída (sempre há saída)

Quer encontrar um companheiro? Goste mais de você, em primeiro lugar. De verdade. Quando gostamos e estamos bem conosco, as boas energias são atraídas.

Entenda, amigo leitor, independentemente do seu sonho, SEMPRE é possível de ser realizado. Mas ele não cairá no seu colo. Você precisa sonhar, planejar, agir, melhorar, para então colher os frutos do seu plantio.

E a colheita é diretamente proporcional ao seu esforço. Então, se quer resultados diferentes dos atuais, faça diferente do que está acostumado a fazer até hoje.

Não espere 2018 ser melhor, faça isso acontecer. Só depende de você.

E não esqueça: o mundo é de quem age.

Um abraço, e até breve!

O QUE TEMOS FEITO DE NOSSAS VIDAS?

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É muito comum que tentemos avaliar nossa vida através de números.

Nas empresas tudo se avalia por metas de mercado, colocado em tabelas, são gráficos de como estão as coisas estão caminhando.

Mas quando voltamos pra casa, e avaliamos como foi o dia, constatamos que, caso tenha sido um ótimo dia, foi por alguma sensação. Abraço, aplauso, encontro com alguém especial. E nada disso pode ser traduzido por números. E se pararmos pra pensar, nada do que realmente importa pode ser quantificado.

Todos esses sentimentos bons foram reunidos na palavra amor. Com “amor” tudo fica mais fácil. E não há muita clareza, temos que admitir, numa concepção exata sobre o que é “amor”.

A historia é cheia de historias sobre o amor. E vários pensadores dissertaram sobre isso . Platão, Aristóteles, Jesus.

Platão já falava amor. Definiu o amor como “amar é desejar”. Você ama aquilo que deseja (na intensidade que deseja, e enquanto deseja). Mas se amor é desejo, o que é desejo? Segundo Platão, é a falta. Do que não somos e gostaríamos de ser. Do que não temos e gostaríamos de ter.

Fomos educados desde criança a “amar” na forma que Platão se referia. Na escola, quando éramos pequenos,  a professora dizia que “o primário era a preparação para o ginásio”. Estudamos no primário querendo estar no ginásio. Depois, já no “ginásio”, era uma preparação para o colegial. Agora, então, só com os “adultos”, se preparar para o vestibular. E quando entramos na faculdade, felizes, alguém nos diz que a faculdade é a preparação para a vida. E então, te dizem que você precisa fazer estágio. E quando faz estágio, dizem que é imprescindível uma efetivação. E então você começa a dizer “quando eu me aposentar tudo vai melhorar”.  E após você morrer, aos 80 anos, pode ser que as pessoas, ao redor do seu caixão, ainda digam “nada de tristeza, porque o melhor ainda está por vir…”. A sua vida passou, e você não teve coragem de dizer “algo está errado nesta jornada”. A promessa da sociedade é “sempre haverá algo que você não consegue comprar”, e você vive em busca de algo que não terá.

Aristóteles, então, diz que amor “é alegria pelo que não falta mais”. É a satisfação das conquistas já realizadas. Pelo mundo como ele é. E como nem tudo nos agrada, não amamos tudo que nos cerca. “Alegria é a passagem para um estado mais potente do próprio ser”.

Se você fizer uma autoanálise das suas emoções durante o dia, você verá que há uma alternância no seu entusiasmo. Há uma energia que te anima, e ela oscila. E buscamos as coisas que nos alegram para nos fazer felizes. O mundo muitas vezes é criativo e nos entristece, e por isso que nem sempre vibramos positivamente.

E creio que os dois pensadores tem razão.
Amamos (desejamos) o que não temos. E amamos (nos alegramos com) o que temos. Amamos a falta e a presença.

E depois vem Cristo com outro conceito: “Meu amor é para qualquer um”. Nesse caso, o amado (aquele que recebe) é o “ator” principal. É o amor caridoso, benevolente. Esse “amor” não é uma constante na nossa vida. Entramos com “sangue nos olhos”, “pronto pra rachar o adversário”. Isso não condiz muito com o amor de Cristo.

Deseje o que você não tem. Mas somente isso não basta.

Se alegre com o que tem. Mas também não basta.

É preciso ter com quem comemorar. Zele pela alegrias dos que você ama.

Tenha princípios. E vivencie-os. Coloque em prática e viva de acordo com o que você aceita como valioso e importante (isso são os seus valores). Respeite o próximo, e fazendo isso, busque seu jeito de ser feliz.

Nós somos nossos valores, nossas escolhas. Nós somos nossa estratégia de existência. Por isso, abrindo mão de nossos valores, sendo infiel aos nossos princípios, torna-se impossível ser feliz.

Não espere seus dias torcendo para que ele acabe. Não viva a semana esperando pelo final de semana. A vida não deve ser esperada. Fazendo isso, você só vai esperar que ela acabe, triste e enfadonha. Viva a vida, em sua plenitude. E faça os momentos felizes serem uma constante nos seus dias vividos.

Você, caro amigo leitor, deve entender que terá que “se aguentar” o resto da vida. Então seu caminho será mais fácil se você se encantar por você mesmo. Então, encante-se com você. Faça por merecer sua própria admiração. Alegre-se. E isso é particular para cada pessoa. Encontre o que te faz feliz! E caso você não encontre encanto quando se olha no espelho, é hora de mudar e se transformar. Ainda dá tempo.

Não coloque mais dias em sua vida, coloque mais vida em seus dias.

Grande abraço, e desejo, do fundo do coração, que você seja feliz de verdade.

 

Por que fazemos o que fazemos?


Já é senso comum que somos todos diferentes um dos outros. Cada pessoa tem sua forma de agir, de pensar, sua opinião sobre tudo. Mas a pergunta é: o que faz com que cada um de nós seja único, e veja a vida de uma maneira? Ou seja, porque fazemos o que fazemos da nossa vida?

Valores.

Essa é a resposta. São nossos valores que nos diferenciam. Os valores são características que definem nossas escolhas. É o valor mais alto de “liberdade” (entre outros)  que faz com que alguém saia de um trabalho estável e procure um novo empreendimento, por exemplo. Por outro lado, alguém com valor de “estabilidade” entre os principais ficará louco só de pensar em não ter o salário contado ao final do mês, e dificilmente arriscará algo nesse sentido.

Então seus valores fazem você agir da maneira que você é. Existem inúmeros deles, como liberdade, comprometimento com o próximo, honestidade, lealdade, contribuição, justiça, responsabilidade, estabilidade, respeito, segurança, reconhecimento, poder, entre outros. Entenda que todos temos alguns que estão mais presentes em nossas vidas, aqueles que são mais evidentes em nossa tomada de decisões. Isso não significa que você não tenha os outros todos, somente não são tão importantes nas suas decisões diárias, ok?

É importante que você entenda que o fato de ter valores diferentes dos outros, faz com que tenha visão diferente deles sobre um mesmo assunto. Não há certo nem errado (e não estamos aqui para julgarmos uns aos outros), há sim o mais adequado para cada um. E está tudo bem com isso, desde que você compreenda esse fato, e respeite que a pessoa ao seu lado tem valores (e por consequência visões) diferentes dos seus.

A maioria dos conflitos de relacionamentos ocorre pela falta desse entendimento. Cada um quer impor seu ponto de vista, e não compreende que a pessoa com a qual se relaciona tem valores diferentes. Perde, então, uma grande oportunidade de aprender a ver as situações de um outro modo, por um prisma de alguém que pensa diferente de você.

Vou exemplificar pra que fique mais claro: imagine você, caso tenha um valor de liberdade alto, querendo empreender. Mudar para melhor. Entrar em um novo negócio, que tem certeza que lhe trará maior satisfação pessoal e profissional. E isso não pode esperar, porque nunca sabemos quando nossa jornada termina aqui na Terra. Mas, ao conversar com alguém que ama, e que tem valores de segurança e estabilidade altos, ela lhe diz que você está sendo precipitado, e que deve ter mais cautela. E você, então, responde que ela tem medo de mudar. Ela, então, retruca que você arrisca demais. Quem tem razão?

Ambos, cada um com seu ponto de vista, que é reflexo de seus valores. Ficou claro agora?

Para você descobrir quais seus valores principais, é preciso que você se atente às suas decisões, e veja no que se baseia para tomá-las. Preste mais atenção como lida com os desafios do seu dia a dia, em todas as esferas da tua vida. Fazendo isso, começará a se entender melhor, e trará a tona seus valores, os responsáveis por você ser o que é. Isso é de extrema importância, porque vivemos para preencher os valores que são importantes para nós, e quando não o fazemos ficamos com aquela sensação de que algo está faltando, de não plenitude da vida.

Como falei acima, são nossos valores que definem que escolhas tomamos. E são nossas escolhas que definem nosso destino. Portanto, autoconhecimento é parte imprescindível para que você tenha a vida que sempre sonhou. E os valores são peças chave nesse autoconhecimento.

A mudança começa por dentro de você. E a felicidade vem de dentro para fora, do seu interior pleno e consciente para o mundo todo.

Reflita sobre seus valores, entenda-se melhor e seja protagonista da sua história. Afinal, o objetivo é viver a vida que você deseja.

Gostou deste artigo? Aproveite para ler também o último artigo onde pergunto: “Suas crenças te limitam ou possibilitam?

Um grande abraço, Paz e Luz!

Quem é você?

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Já é usual escutarmos frases do tipo “todos descendemos dos macacos”, ou “viemos todos do mesmo lugar”. Outro jargão é o “todos somos filhos de Deus”.

Apesar disso, o mundo tem se tornado cada vez mais “seletivo”. Ou melhor, os seres “pensantes” aqui inseridos tem cada vez mais tabulado os seres em categorias: Brancos e não brancos. Ricos e pobres. Hetero e homossexuais. Homens e Mulheres. Católicos e não católicos (vale também para outras religiões). Entrada por cotas e não cotas. Petistas e não petistas.

Não estou aqui para fazer apologia ou segregar qualquer culto/inclinação política/preferência de ninguém, essa é exatamente a crítica do texto.

Em um mundo que se auto intitula cada dia mais moderno, mais “cabeça aberta”, mais tolerante, é inegável o crescente preconceito que nos atinge.

Pré (antes), conceito (conceptus=resumo), ou seja, uma opinião formada precipitadamente, sem termos o conhecimento necessário ou ponderação.

Há uma banalização dos conceitos. Cada um, com suas teorias de “livre arbítrio”, julga poder fazer o que bem entender. A era da tecnologia, do whatss app e facebook, tem tornado seus usuários “expectadores e palpiteiros da vida alheia”, como se não houvesse nada mais importante a fazer com sua próprias vidas.

Isto posto, peço que reflita:

QUEM É VOCÊ?

Não me refiro ao seu nome. Isso foi uma combinação feliz (nem sempre) que seus pais acordaram para que pudessem em uma palavra externar todo sentimento de amor e carinho. Mas seu nome não é quem você é.

Não me refiro de onde vem, quais suas origens. Foi realizado um estudo com pessoas de todo mundo. Europa, Ásia, África, Américas. Enfim, todos os cantos do planeta. Entrevistaram as pessoas, e alguns foram preconceituosos com outros povos e nacionalidades. Foi então realizado um teste de DNA para avaliar a genealogia, e descendência genética de cada um. Comprovou-se que somos uma mistura de várias etnias, somos todos uma mistura de genes, ou seja, “farinha do mesmo saco”.

Não me refiro à sua profissão. Isto é o que você faz, não o que você é. É seu ganha-pão, é a escolha que você fez para conseguir sucesso (e para, de alguma forma, ajudar as pessoas, se sua ganância permitir).

Não me refiro à sua aparência. Isso não é quem você é. Embora seja importante sentir-se bem consigo mesmo, faz parte do bem estar, seu corpo físico é somente uma “carcaça” usada nessa existência. Grosseira, perecível, finita.

Não me refiro à sua religião. E não importa qual religião você segue, não há a melhor religião. A melhor é aquela que te torna uma pessoa melhor, que te faz ser melhor aos outros e a você mesmo. Mas isso é no que você acredita, não quem você é.

“Quem é você?” tem haver com seus princípios. Seus ideais. Suas idéias (e práticas). Tem haver com sua índole, moral e caráter. “Quem é você?” tem relação com seu legado, com sua contribuição. O que você tem feito para melhorar (você e o mundo)?

Tem reclamado de problemas do corpo físico, mas não tem cuidado da saúde.

Se intitula sem preconceitos, mas não reconhece em você os inúmeros que existem.

Vai à passeata contra a corrupção, mas não hesita em “furar a fila” ou “dar um jeitinho”.

Fica indignado com a violência, mas dirige sob efeito de álcool, colocando em risco a sua vida e a dos outros.

Aponta as dificuldades e problemas alheios, mas não é humilde o suficiente para reconhecer os seus (e procurar ajuda).

Isso não significa que sua vida, ou você, é uma pessoa ruim. Somos todos humanos, imperfeitos, passíveis de erro. O que não que dizer que podemos ser hipócritas ao ponto de não melhorarmos nossos defeitos.

O que tem feito pelo bem do mundo?

Que legado tem deixado até agora? (que lembranças terão de você?)

Está fazendo sua existência valer a pena?

Pense sobre isso. Reflita. E coloque em prática o melhor que puder (e certamente vai poder melhorar sempre). E levando em conta que o que importa é o amor e caridade, pense nos seus atos e responda com sinceridade:

QUEM É VOCÊ?