Suas crenças te limitam ou possibilitam?

Suas crenças te limitam ou possibilitam?

Já comentamos em outro artigo sobre o fato de sermos nosso maior aliado e maior inimigo, e são nossas escolhas que determinam qual dos dois estará ao nosso lado. Porém, o artigo de hoje traz uma reflexão sobre um fator que, mesmo inconscientemente, influencia muito suas atitudes e decisões, e por consequência, sua vida. Esse fator é o que chamamos de crenças. E as suas, te limitam ou possibilitam?

“Coma até terminar o prato, senão não vai brincar” (associa comer a prazer); “Você é menina, tem que brincar de boneca” (diminui a possibilidade de escolha); “Mulher no volante, perigo constante” (cria um estigmas social); “Está gordinho, corado. É sinal de saúde” (comer = saúde?). “Aproveita pra comer bastante enquanto é criança, porque depois você vai engordar” (cria o pensamento de comer tudo o quanto puder). Várias são as crenças impostas pela sociedade desde que somos pequenos. Citei aqui alguns exemplos, mas gostaria que pensasse frases que lhe disseram e você acredita como verdade absoluta até hoje (elas existem, pense bem!). E o pior, é que a maioria das vezes essas crenças são impostas por pessoas que nos amam, como nossos pais (e você, papai e mamãe, que crença está inserindo nos seus filhos?).

Além disso, experiências de vida (muitas vezes traumáticas) criam em nosso íntimo crenças que norteiam nossos comportamentos até a vida adulta. Por exemplo, ser motivo de gozação ao fazer alguma apresentação, quando criança, pode gerar um comportamento de inibição ao falar em público quando adulto. Ou algum comentário sobre a vida adulta, “brinque bastante, porque depois vai ter saudades disso, porque só vai precisa trabalhar”, faz com que criemos a crença que adulto não pode brincar e precisa trabalhar, somente (e cria essa ideia paranóica e obsessiva por trabalhar e ganhar dinheiro que a maioria tem… conhece alguém assim?)

Essas crenças, que de alguma forma nos atrasam, nos causam sofrimento e certamente (mesmo não querendo admitir) impedem de sermos felizes de verdade, são chamadas crenças limitantes.

É preciso, antes de tudo, que você seja humilde em reconhecê-las. Uma vez feito isso, é preciso que você racionalize, entenda se essa crença é verdadeira, e se ela te ajuda de alguma forma.

Para exercitar, vou citar um exemplo que é bem corriqueiro nas minhas sessões de coaching: “tenho medo de decepcionar as pessoas que amo”. Inúmeras pessoas não realizam seus sonhos por medo de decepcionar ao cônjuge, pais ou amigos. Então peço pra que racionalize, “quantas vezes você decepcionou essas pessoas?” ou “o que você fez que as decepcionou?”. O medo verdadeiro está em “decepcionar as pessoas” ou em “pensar o que elas vão dizer sobre isso”? Você já perguntou a elas sobre isso? Na maioria das vezes, isso é somente um “pré conceito”, uma crença que você tem do que elas podem “talvez” pensar sobre a situação. E na maioria das vezes, crença sem embasamento algum.

Agora eu te pergunto: o que você deixou de realizar por medo do que os outros iriam pensar a seu respeito?

Existem também as crenças fortalecedoras. Aquelas que te fazem mais confiante, e certamente lhe deixarão com mais chances de chegar aos seus objetivos de vida. Lembre-se de momentos de conquista na sua vida. E pense como se sentiu nesse momento. Certamente essas conquistas te trouxeram crenças positivas, percepções de que você é capaz. E você realmente é! As pessoas que tem sucesso trazem consigo (além de foco e disciplina) crenças fortalecedoras que lhes ajudam a chegar onde desejam.

E agora, diga para você mesmo, quais suas crenças fortalecedoras?

“Se você acha que vai conseguir, você está certo. Se você acha que não vai, também está”. H. Ford.

Deixe os preconceitos de lado, desafie suas crenças e eleve seu nível de confiança. Isso fará toda diferença na sua vida. Alcançar seu objetivo vai depender, antes de mais nada, de quanto você acredita nele.

Pense nisso.

Um abraço, paz e luz, e até a próxima.

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