Prevenção é a solução… você tem cuidado de si mesma?

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Estamos terminando o mês de outubro, mês do Outubro Rosa, no qual a população se mobiliza em torno da prevenção e orientação em relação ao Câncer de Mama.

Mas, além do Câncer de Mama, há outra situação, exclusiva das mulheres, que é de extrema importância, e deve ser levada muito a sério, pois pode salvar a sua vida e das mulheres que você ama. E você, homem, também deve estar ciente dessa situação, pois pode ajudar sua mãe, esposa ou filha a salvar suas vidas também.

O câncer de colo de útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina (atrás do câncer de mama e do câncer colorretal), e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. O número de novos casos em 2017, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer) foi de aproximadamente 20.000 novos casos. E esse número certamente é muito menor do que o real (estima-se que na realidade haja o dobro de casos), devido à desinformação da população com consequente não prevenção e diagnóstico adequados.

É uma doença de desenvolvimento lento que pode cursar sem sintomas na sua fase inicial e evoluir para quadros de sangramento vaginal temporário ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados.

Os principais fatores de risco estão relacionados ao início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros. Deve-se evitar o tabagismo e o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais, hábitos também associados ao maior risco de desenvolvimento deste tipo de câncer.

O Câncer de Colo de Útero tem uma chance de cura, se detectada em sua fase inicial, de 100%. Mas para isso, é necessário que seja realizado o exame para detecção precoce da doença, que é feito através do Exame Preventivo ( também chamado exame “Papanicolaou”).

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O “Preventivo” é a principal estratégia para detectar lesões precursoras e fazer o diagnóstico da doença. O exame pode ser feito em Postos ou Unidades de Saúde e Clínicas que tenham profissionais capacitados para tal. A realização anual do preventivo permite reduzir a mortalidade da doença. Esse exame é indolor, simples e rápido. Pode, no máximo, causar um pequeno desconforto que diminui se a mulher conseguir relaxar e se o exame for realizado com boa técnica e de forma delicada.

Para garantir um resultado correto, a mulher não deve ter relações sexuais (mesmo com camisinha) no  dia anterior ao exame; evitar também o uso de duchas, medicamentos vaginais nas 48 horas anteriores à realização do exame. É importante também que não esteja menstruada, porque a presença de sangue pode alterar o resultado. Mulheres grávidas também podem se submeter ao exame, sem prejuízo para sua saúde ou a do bebê.

Toda mulher que tem ou já teve vida sexual deve fazer o exame, até os 65 anos de idade (ou enquanto tiver vida sexual ativa). Após o exame, a mulher deve retornar ao local onde foi realizado o exame (ambulatório, posto ou centro de saúde) na data marcada para saber o resultado e receber instruções. Tão importante quanto realizar o exame é buscar o resultado e apresentá-lo ao médico, caso seja necessário.

Além de servir para a detecção de lesões precursoras do câncer do colo do útero e da infecção pelo HPV, o Papanicolaou indica se você tem alguma outra infecção que precisa ser tratada.

O Ministério da Saúde implementou, em 2014, no calendário vacinal, a vacina contra HPV em meninas de 9 a 13 anos. Esse vírus, transmitido por via sexual, é responsável por 70% dos casos de Câncer de Colo de Útero. Por isso, é de suma importância que as meninas dessa faixa etária vacinem-se, para que possam estar protegidas e diminuir a chance de contrair o vírus, consequentemente diminuindo a chance de adquirir o Câncer de Colo de Útero.

“Prevenir é um ato de amor… com você, com seu corpo e com todos que te amam” – Priscilla Rodighiero

Portanto mulheres, prevenir é realmente a solução. Faça o seu preventivo regularmente, mantendo assim sua qualidade de vida e ficando segura em relação ao Câncer de Colo de Útero.

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Grande abraço à todos, e ótima semana! Previna-se!

Mente sã, corpo são.

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Você já deve ter ouvido a frase que dá lugar ao título desse artigo. E essa máxima nunca foi tão verdadeira. Índices cada vez maiores de transtorno psiquiátricos, como ansiedade e depressão, tem assolado a população. Aumento exponencial de casos de suicídio, síndrome de “burn out”, entre outros,  são realmente preocupantes.

Apesar dessa realidade, os cuidados com a mente muitas vezes ficam somente na teoria. A prática mostra seres cada vez mais preocupados em ter: ganhar dinheiro, ser promovido, ser reconhecido, ter sucesso, ser famoso. E fazemos isso em detrimento da nossa própria saúde mental. Mas é um contrassenso achar que há sucesso quando não se tem saúde, não é?

“Muita saúde, o resto a gente corre atrás” – esse é o maior desejo quando cumprimentamos alguém pelo seu aniversário. E por que não colocamos isso em prática? (lhe permito 10 segundos de silêncio para pensar nisso agora…)

Mas afinal, como cuidar da nossa saúde mental? O ideal é que façamos coisas que estimulem nossa mente, e também atividades que nos tragam boas energias e relaxem a “cabeça”.  Vamos a elas:

Leitura

Ler um bom livro, além de ativar hormônios responsáveis pelo bem estar, ativa nossa imaginação. É uma das atividades que mais beneficia nosso cérebro, ajudando a diminuir a incidência de doenças com o Mal de Alzheimer. É, portanto, um dos grandes responsáveis pela nossa saúde mental.

Atividades de raciocínio

Palavras cruzadas, sudoku, caça-palavras, problemas de lógica e atividades de raciocínio são importantíssimas na prevenção de doenças. Procure alguma dessas atividades, e faça-as regularmente. (Quando foi a última vez que você praticou algum dos itens acima?)

Lazer

A vida não se resume a trabalhar, dormir e pagar as contas. É preciso que você realize atividades de lazer para relaxar, desligar-se dos problemas do cotidiano e sentir-se mais pleno. Procure algum lazer que não prejudique seu corpo físico. E coloque ele como uma de suas prioridades, é uma ação imprescindível para sua boa saúde mental, afinal estamos aqui para sermos felizes, acima de tudo.

Estar com os amigos

Amigos são a família que escolhemos aqui na Terra. Então, não basta tê-los, é preciso vivenciar bons momentos com eles. Então, mais que dizer a eles o quanto os ama e são importantes para você, demonstre isso na prática, esforçando-se para estar sempre junto deles. (você tem feito isso?)

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Meditação

A meditação é uma atividade que, comprovadamente, melhora sua saúde mental. Melhora da concentração, da atenção, da manutenção da calma são alguns dos benefícios dessa prática. Além disso, permite que você se conecte consigo mesmo, proporcionando um autoconhecimento e reflexões que serão aliadas na sua jornada diária.

Sono

Dormir bem é necessário para nossa saúde. Estima-se que são necessárias de 6 à 8 horas de sono diárias, ininterruptamente (passando assim por todas as fases do sono), para que seu corpo e sua mente tenham um descanso adequado.

Um equilíbrio entre corpo e mente é necessário para que você viva bem. Procure, então, refletir sobre os pontos acima, e ver o que pode melhorar ou implementar na sua rotina, tenho certeza que não se arrependerá disso.

Melhore seu mundo interior, essa é a grande transformação que você precisa fazer. E ter sua mente saudável é o primeiro passo para isso acontecer.

Um grande abraço, paz e luz, e até a próxima!

Por que você faz exercício físico? (A VERDADE!)

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Olá!

Já é (exaustivamente) debatida a importância da prática de exercício físico para uma melhor qualidade de vida e aumento da longevidade.

Quando nos questionamos o porquê do exercício físico, os clichês aparecem (“para me sentir melhor”, “para melhorar minha saúde”). Isso é fato, importantíssimo e cientificamente comprovado. Os benefícios (primários e secundários) da prática regular de exercícios físicos já são conhecidos, mas esse não é o porquê.

O que te motiva a fazer exercício? Por que VOCÊ faz exercício físico? (o que é diferente de “por que fazer exercício?”). O que leva alguém a treinar mais de 10x por semana? (não estou criticando, esse é meu caso, inclusive.) O que faz alguém praticar qualquer esporte? Por que existem provas que testam (e sugam) toda nossa energia, e cada vez há mais adeptos?

Seguem alguns reais motivadores de “por que você faz exercícios”:

“Para poder comer mais”. Eu não estou aqui julgando se isso é certo ou errado, mas é fato que um número enorme de pessoas faz exercício para poder “comer um pouco mais”. Quem nunca escutou: “Se não puder comer isso, nem continuo me exercitando então!”. É fato que, devido ao maior gasto calórico, as pessoas que praticam exercícios podem ingerir mais calorias e conseguem manter o peso (e, dependendo do exercício, até devem fazer isso). De qualquer forma, uma orientação nutricional da qualidade é sempre bem vinda, a saúde agradece. (Para emagrecer não precisa comer pouco, precisa comer certo, lembre disso).

“Socialização”. O ser humano é um ser sociável. Como tal, necessita desse “senso de pertencimento”, fazer parte de um grupo com alguma afinidade. (Você certamente conhece alguém que não gosta de exercício – e às vezes nem o faz – mas está junto com o pessoal da academia, da corrida, do pilates, da ginástica aeróbica, enfim. Se não conhece, talvez seja você essa pessoa). E o ganho, nesse caso, é o de sentir esse “porto seguro” que o grupo proporciona. Precisamos do outro para sermos felizes, e essa é uma forma de saciarmos essa necessidade.

“Competitividade”. Aí está mais uma característica inerente ao seu humano. E usualmente essa palavra é interpretada de forma negativa. E não o é, na verdade. A competição, de forma saudável, faz com que melhoremos nossa performance e estejamos sempre procurando evoluir. Então, não há nada demais em competir, até porque, exceto se você for um atleta profissional, sua maior competição será consigo mesmo.

“Superação”. Esse é um ponto importante, mas muitas vezes subjetivo da prática do exercício. A verdade é que nunca saberemos quão forte nós somos, até que ser forte seja nossa única alternativa. E o exercício físico testa esse limiar, e fisiologicamente isso libera substâncias que causam (após o “sofrimento”) uma imensa sensação de euforia e bem estar. E claro, vencer a si próprio é o nosso maior desafio. Então, mesmo sem nunca ter pensado nisso, pode ser que você se encaixe nesse quesito.

“Relaxar a mente”. Com o conturbado estilo de vida atual, o exercício cada vez mais tem sido uma “fuga” às loucuras que nós mesmos nos impomos diariamente. É um momento em que nos desconectamos dos problemas do cotidiano, e nos concentramos somente em nós mesmos. Aliás, quanto tempo faz que você não pensa em si mesmo?

“Ser exemplo”. Quando cito esse item, não me refiro àqueles que são “atletas das redes sociais”, que mais postam fotos do que realmente se exercitam. “Ser exemplo” é poder passar uma mensagem, de que isso realmente vale a pena. Algumas pessoas tem o verdadeiro prazer em mostrar aos outros o lado bom do exercício (que são muitos!), e isso poder de alguma forma ajudar aos que associam o exercício a algo monótono e sofrível.

Qual o seu por que? Identificou-se com algum item, ou com mais de um?

Mais uma vez, não estou aqui julgando se o seu motivador é correto ou não, só trago a reflexão que, independentemente do seu “porque”, ele deve levar a algum “como”. Isso leva a última pergunta de hoje:

“Qual o melhor exercício?”

O melhor exercício é aquele que é feito. Então, faça! Procure algo que te dê prazer, e caso não encontre nenhum, faça algum exercício que você sabe que se comprometerá. E lembre-se: “Não é a vida (nem o exercício) que fica mais fácil, é você que fica mais forte”.

Ótima semana, e até a próxima!

Exercícios… Por que não?

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Aumento de 4 anos sem doença cardiovascular.

Aumento de (em média) 3,7 anos na expectativa de vida

Diminuição do risco de morte por doenças cardiovasculares em até 40%.

Diminuição da obesidade.

Diminuição de 50% de ficar incapacitado durante a senilidade.

Diminuição de até 30% da chance de sofrer de depressão.

Somente as 6 primeiras frases do texto já são suficientes para que pratiquemos exercícios físicos regulares, visto que são resultados de estudos com pessoas que fazem exercícios com frequência.

Ser saudável envolve uma combinação de fatores, que vão desde a saúde física até a mental. O exercício físico é uma variável determinante do grau de qualidade de vida, embora existam outras igualmente importantes, como a alimentação, a saúde mental, o combate ao estresse, a interação social, entre outros.

Mesmo sabendo disso, barreiras mentais, conscientes ou não, nos impedem de agir construtivamente em busca do equilíbrio. É muito mais fácil ingerir calorias do que queimá-las.

Essa “injustiça” fisiológica pode ser exemplificada, quando lembramos que uma caminhada de uma hora gasta cerca de 300 calorias, o que é facilmente “recuperada” com a ingestão de uma sobremesa, que dura menos de um minuto. O excesso de peso é um dos grandes problemas da sociedade contemporânea. E o sedentarismo é um fator que colabora para esse alarmante crescimento. Cerca de 20% dos brasileiros são sedentários (não fazem qualquer tipo de exercício físico). E esse número sobe para quase 60%, quando se trata de um nível adequado de exercícios. Aproximadamente 26% dos brasileiros passam 3 ou mais horas por dia na frente da televisão. E isso colabora para o quadro de quase 50% de obesidade entre os brasileiros.

Os benefícios da atividade física são os mais variados, e se manifestam sob todos os aspectos do organismo. Auxilia na melhora do tônus muscular e flexibilidade, fortalecimento dos ossos e articulações. Auxilia na perda de peso e porcentagem de gordura corporal, redução da pressão arterial, melhora da diabetes, diminuição do colesterol total e aumento do HDL (o “colesterol bom”), o que acarreta uma diminuição da mortalidade por doenças cardiovasculares (como infarto e acidente vascular cerebral (AVC)).

Já no campo de saúde mental, a prática de atividade física ajuda na regulação de substâncias relacionadas ao sistema nervoso, melhora o fluxo de sangue para o cérebro, ajudando a capacidade de lidar com problemas e com o estresse.

Além disso, a atividade física pode exercer efeitos positivos no convívio social, tanto no ambiente de trabalho quanto no familiar. Melhora também a qualidade do sono e da função sexual.

E mesmo com todos esses benefícios, o que nos “impede” de praticar atividade física?

A “culpa” sempre recai sobre o tempo. As pessoas relatam não ter tempo para praticar atividades físicas. Esse item é só uma questão de organização. Em uma semana de 168 horas, não é tarefa das mais difíceis conseguir 3 horas (o que corresponde a menos de 2% do tempo) para praticar sua atividade física.

Outro fator é a sensação de que somos “inatingíveis”(de achar que as doenças e “fatalidades” não acontecem conosco). Mas as estatísticas estão aí para nos provar o contrário.

Portanto, caros amigos leitores, é hora de mudança! Se você ainda não é adepto de atividade física regular, o momento de mudar isso em sua vida é agora.

Não haverá mudanças benéficas em nossa vida se não mudarmos nosso velhos (e errados) hábitos. Faça por merecer a mudança que você tanto almeja. E para isso, não há fórmula mágica: é preciso disciplina, força de vontade e muito suor.

A escolha da atividade vai depender de cada pessoa. O importante não é que tipo de atividade física você vai fazer, mas sim o fato de você fazer alguma atividade.

E a disciplina é fundamental. Aliás, disciplina às vezes significa “fazer aquilo que você não quer fazer, porque sabe que é importante fazer”.

“Se você quer algo que nunca teve, você precisa estar disposto a fazer algo que nunca fez” – Thomas Jefferson.

Grande abraço a todos, bons exercícios (sem “mi mi mi”) e até a próxima!

Ainda dá tempo…

Man and young woman in bathrobes, woman sitting on man's lap

Nos dias atuais, aonde vivemos “correndo contra o relógio”, uma das principais queixas ouvidas é que não há tempo para “se fazer as coisas”. Essa é a principal “desculpa” dada pelas pessoas para falta de cuidados consigo mesmo, o que acarreta piora na saúde e qualidade de vida.

Com a “falta de tempo”, as pessoas se alimentam mal, dormem pouco, tem pouco tempo para os amigos, família, vida social e atividades de lazer.

A “doença do tempo” é uma doença moderna. Ela tem três sintomas: a “falta de tempo”, o “medo de perder tempo” e não saber como lidar com o “excesso de tempo”. Angústia, ansiedade, fadiga, depressão e estresse são sintomas orgânicos associados à “doença do tempo”.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), estima-se que 5% da população mundial sofra de depressão a cada ano. No Brasil, cerca de 10% da população sofre de depressão. No caso da ansiedade, esse número sobre para 12% entre os brasileiros. Um levantamento da International Stress Management Association (Associação Internacional do Controle do Estresse) aponta o Brasil como o segundo país do mundo com o maior nível de estresse do mundo. De cada dez trabalhadores, três pelos menos sofrem da chamada

“Síndrome de Burn Out”, esgotamento mental intenso causado por pressões no ambiente profissional. E certamente o ritmo moderno frenético de vida é um dos fatores que contribuem para esse crescimento alarmante.

Como esse novo “estilo de vida”, cresce a preocupação com a qualidade de vida, mas o primeiro passo para isso é sabermos organizar e controlar nosso tempo.

O nosso presente diário de Deus, que se chama “hoje”, é composto de 86400 (oitenta e seis mil e quatrocentos) segundos. E você não consegue separar um “tempinho” para cuidar de você. Continuando as contas, uma semana tem 168 (cento e sessenta e oito) horas, e você relata que “não tem tempo” de praticar 3 horas semanais de exercício? Ou de comer adequadamente por pelo menos vinte minutos três vezes ao dia? (o que daria 7 horas semanais)?

Partindo do pressuposto que você trabalha 8 horas ao dia, e dorme outras 8 horas, ainda restam 8 horas do dia (224 horas no mês) para ser feliz e saudável. Mas temos por costume adotarmos “compromissos” supérfluos, e não assumirmos o compromisso principal, que é com nós mesmos. De cuidarmos de nossa mente e nosso corpo.

No grupo do corpo, listo principalmente os cuidados com a alimentação e exercícios físicos (que serão abordados mais detalhadamente em breve).

No grupo da mente, me refiro ao lazer, vida social, estar com as pessoas que gostamos, desenvolvermos atividades que nos proporcionem prazer (e que não façam mal pra saúde).

Peço que você reflita: quanto tempo do seu dia você tem direcionado à sua saúde? Quanto da sua vida você tem dedicado à você?

Para sua saúde e qualidade de vida (e consequentemente felicidade), você, amigo leitor, é o único capaz de ser o agente realizador. Sua felicidade só depende de você. E deveríamos sempre (e a partir de hoje, para quem ainda não o faz) encher nossos dias com vida, e não nossa vida com dias. E viver significa ser feliz, em sua plenitude.

“Não existe falta de tempo, existe falta de interesse. Porque quando a gente quer mesmo, a madrugada vira dia, quarta-feira vira sábado, e um momento vira oportunidade”.

Ótimo final de semana, cuide de você e se permita ter tempo de ser feliz!

Saúde e qualidade de vida

Three people meditating in yoga class, side view (focus on woman)

Olá amigos leitores!

A nossa passagem por esta vida é rápida, e é importante que vivamos toda essa existência com alegria e buscando sempre a felicidade.

É imprescindível também, que cuidemos do nosso corpo físico, para que possamos aproveitar ao máximo essa jornada.

Mas façamos uma reflexão: o que é Saúde? Como se define qualidade de vida?

Saúde, por definição, é um estado de completo bem estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.

Qualidade de vida é adotarmos hábitos que nos promovam bem estar físico, mental e emocional. É utilizar o trinômio “boa alimentação, boa forma e boa cabeça”, para que nos sintamos felizes e satisfeitos com nós mesmos.

Mas o que é preciso para que tenhamos saúde e qualidade de vida?

Alimentação saudável, exercícios físicos, hábitos (físicos e mentais) benéficos, amizades sólidas, família, acreditar em algo. Esses e outros elementos são imprescindíveis para que tenhamos harmonia e possamos viver bem e saudavelmente.

E serão esses alguns dos tópicos que refletiremos aqui toda semana.

“Felicidade não é a ausência de problemas, mas a habilidade para lidar com eles”.

Grande abraço a todos, bom final de semana, sejam saudáveis e não esqueçam de ser felizes!

Mas afinal… o que são “viroses”?

Woman with handkerchief

É muito comum ouvirmos falar, especialmente nessa época do ano, ou mesmo já termos sido diagnosticados com uma “virose”. E muitas vezes (sem razão) as pessoas ficam (erroneamente) preocupadas ou irritadas ao receberem esse diagnóstico, por achar que é uma desculpa do médico por não saber do que se trata. Mas afinal, o que é são viroses?

Virose (tecnicamente falando) é toda doença provocada por vírus. Ela pode ser simples e de rápida solução, como um resfriado, ou grave e crônica, como AIDS ou Hepatite C. Na prática, quando seu médico fala em “virose”, provavelmente está se referindo a uma infecção viral aguda, como as que causam diarreia ou resfriado, e cuja evolução benigna e baixo risco de complicações fazem com que não seja necessário saber qual vírus é o causador (os exames para isso são muito caros).

São exemplos de viroses gripe, resfriado comum, dengue, hepatite C, ebola, chikungunya, AIDS, catapora, entre outros. Os tipos mais comuns de “viroses” são as diarreias agudas e as infecções de vias aéreas superiores (resfriado). Nas viroses gastrointestinais, o sintomas mais comuns são diarréia líquida, dor abdominal, febre baixa, náuseas, vômitos, indisposição. Nas infecções das vias aéreas superiores, os sintomas mais comuns são tosse, espirros, obstrução nasal, febre baixa, coriza, mal estar.

O diagnóstico de uma virose é feito através dos sinais e sintomas apresentados, que são detectados durante o exame físico do paciente. Só em alguns casos, quando há suspeita de alguma doença mais grave (como dengue, febre amarela, chikungunya, ebola, por exemplo), é que se faz necessário realizar o exame para saber qual vírus está em ação. Nos outros casos, é necessário somente o tratamento dos sintomas do paciente.

Uma pergunta muito frequente é “como se pega uma virose?”. O contágio se dá com contato com secreções de pessoas doentes, mãos não higienizadas adequadamente, água e alimentos contaminados.

O tratamento de uma virose, como mencionado anteriormente, é feito tratando os sintomas do paciente. No caso das infecções intestinais, envolve na maioria das vezes hidratação, dieta leve e uso de medicação para cólicas e náuseas.

Um dos fatores mais importante em relação às viroses é sua prevenção. Cuidados simples, como evitar alimentos estragados e vencidos; lavar bem frutas, verduras e legumes; evitar contato próximo com pessoas com sintomas de infecções virais, e lavar sempre as mãos, são importantes na prevenção.

No caso da dengue, chikungunya e zica vírus, o importante é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante que não se deixe acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerante, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.

Prevenir é a melhor solução!

Ótimo final de semana, e até a próxima!