O estresse engorda, diz estudo da Universidade de Rochester nos EUA

Você é daquelas pessoas que não consegue perder peso, mesmo não exagerando na alimentação (ou pelo menos achando isso)? E é aquele tipo de pessoa que vive estressada, cansada da rotina diária, preocupada com o que está acontecendo e com o que vai acontecer?

Pois bem, saiba que stress e ganho de peso tem sido associados, e há inúmeros estudos relacionando o stress com o ganho de peso e com a dificuldade de perder peso.

Um estudo da Universidade de Rochester, nos EUA, demonstrou que o stress vivido pelas pessoas fez com que elas procurassem mais as comidas ricas em gorduras e calorias. Demonstrou também, que pessoas estressadas relatam ter menos tempo para comer saudavelmente (procurando as famosas fast foods e os “pratos feitos”, nem sempre saudáveis), além de ter menos tempo para atividades físicas. E a noite, cansados física e emocionalmente, se dedicavam a ficar na frente da TV.

Se identificou com o relato acima?

E um dado alarmante dessa pesquisa: os que se dedicaram em 4 horas ou mais a assistir TV por dia, tiveram 150% a mais de chance de se tornarem obesos.

Mas a relação entre o stress e o ganho de peso não se dá somente pelos maus hábitos geralmente adotados pelas pessoas estressadas. Existe uma correlação hormonal associando o stress e o excesso de peso.

Existe um hormônio, chamado cortisol, que está associado ao estado de prontidão do organismo. Ele começa a subir algumas horas antes de acordarmos, e cai no final do dia, numa preparação para o relaxamento da noite.

Ou pelo menos deveria ser assim. Em condições como depressão, insônia ou stress crônico, o cortisol se mantém alto o dia todo, induzindo o corpo a um estado de alerta importante. O cortisol em excesso diz para o corpo que este precisa poupar energia, para alguma iminente ação de emergência. Isso faz com que o corpo acumule (crescendo em número e tamanho) os adipócitos (que são as células de gordura), ocasionando aumento de peso e gordura corporal. Além disso, o aumento do cortisol ocasiona um aumento a resistência a insulina, o que dificulta a queima de gordura e pode predispor ao diabetes.

O stress ocasiona também o aumento da grelina, que é um hormônio produzido no estômago responsável pelo aumento do apetite.

E ainda há um outro hormônio, chamado serotonina, que pode estar baixo nos casos de depressão e stress, e aumentam a compulsão alimentar por doces, e principalmente carboidratos (é a serotonina baixa, em algumas mulheres que sofrem de TPM (tensão pré menstrual), que as torna verdadeiras chocólatras nesse período).

Em suma, há inúmeras alterações fisiológicas que relacionam o stress ao ganho de peso. Portanto, cabe a você diminuir o stress, para que isso não se reflita no seu peso. Para isso, algumas medidas são importantes, tais como:

- Dormir mais e melhor: analise como está seu sono. 6 à 8 horas de um sono contínuo diárias são necessárias para um bom descanso, e consequente aumento de sua qualidade de vida.

– Alimentação saudável: não significa “deixar de viver”, mas sim ter uma rotina alimentar balanceada, o que pode reparar problemas hormonais e diminuir seu stress.

– Exercício físico: realizar exercício comprovadamente alivia o stress, ajuda na perda de peso e gordura corporal, e traz mais saúde.

– Viver o que você acredita: viver de acordo com seu propósito de vida, fazendo o que você gosta e gostando do que faz, certamente lhe trarão mais satisfação e menos stress.

Veja também as competências necessárias para quem quer emagrecer!

Seja feliz! Isso lhe fará menos estressada, e certamente mais magra e elegante.

Um grande abraço, e até a próxima!

Ainda dá tempo…

Man and young woman in bathrobes, woman sitting on man's lap

Nos dias atuais, aonde vivemos “correndo contra o relógio”, uma das principais queixas ouvidas é que não há tempo para “se fazer as coisas”. Essa é a principal “desculpa” dada pelas pessoas para falta de cuidados consigo mesmo, o que acarreta piora na saúde e qualidade de vida.

Com a “falta de tempo”, as pessoas se alimentam mal, dormem pouco, tem pouco tempo para os amigos, família, vida social e atividades de lazer.

A “doença do tempo” é uma doença moderna. Ela tem três sintomas: a “falta de tempo”, o “medo de perder tempo” e não saber como lidar com o “excesso de tempo”. Angústia, ansiedade, fadiga, depressão e estresse são sintomas orgânicos associados à “doença do tempo”.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), estima-se que 5% da população mundial sofra de depressão a cada ano. No Brasil, cerca de 10% da população sofre de depressão. No caso da ansiedade, esse número sobre para 12% entre os brasileiros. Um levantamento da International Stress Management Association (Associação Internacional do Controle do Estresse) aponta o Brasil como o segundo país do mundo com o maior nível de estresse do mundo. De cada dez trabalhadores, três pelos menos sofrem da chamada

“Síndrome de Burn Out”, esgotamento mental intenso causado por pressões no ambiente profissional. E certamente o ritmo moderno frenético de vida é um dos fatores que contribuem para esse crescimento alarmante.

Como esse novo “estilo de vida”, cresce a preocupação com a qualidade de vida, mas o primeiro passo para isso é sabermos organizar e controlar nosso tempo.

O nosso presente diário de Deus, que se chama “hoje”, é composto de 86400 (oitenta e seis mil e quatrocentos) segundos. E você não consegue separar um “tempinho” para cuidar de você. Continuando as contas, uma semana tem 168 (cento e sessenta e oito) horas, e você relata que “não tem tempo” de praticar 3 horas semanais de exercício? Ou de comer adequadamente por pelo menos vinte minutos três vezes ao dia? (o que daria 7 horas semanais)?

Partindo do pressuposto que você trabalha 8 horas ao dia, e dorme outras 8 horas, ainda restam 8 horas do dia (224 horas no mês) para ser feliz e saudável. Mas temos por costume adotarmos “compromissos” supérfluos, e não assumirmos o compromisso principal, que é com nós mesmos. De cuidarmos de nossa mente e nosso corpo.

No grupo do corpo, listo principalmente os cuidados com a alimentação e exercícios físicos (que serão abordados mais detalhadamente em breve).

No grupo da mente, me refiro ao lazer, vida social, estar com as pessoas que gostamos, desenvolvermos atividades que nos proporcionem prazer (e que não façam mal pra saúde).

Peço que você reflita: quanto tempo do seu dia você tem direcionado à sua saúde? Quanto da sua vida você tem dedicado à você?

Para sua saúde e qualidade de vida (e consequentemente felicidade), você, amigo leitor, é o único capaz de ser o agente realizador. Sua felicidade só depende de você. E deveríamos sempre (e a partir de hoje, para quem ainda não o faz) encher nossos dias com vida, e não nossa vida com dias. E viver significa ser feliz, em sua plenitude.

“Não existe falta de tempo, existe falta de interesse. Porque quando a gente quer mesmo, a madrugada vira dia, quarta-feira vira sábado, e um momento vira oportunidade”.

Ótimo final de semana, cuide de você e se permita ter tempo de ser feliz!