Você tem vontade de vencer ou medo de perder?

O título do artigo de hoje, por si só, já nos leva a uma reflexão muito importante. E por mais simples que pareça, tenho absoluta certeza que muitas vezes, na sua caminhada, você deixou de realizar algum objetivo por medo de perder algo.

Mas afinal, você perde quando realiza algo que quer para você?

A resposta é sim, você perde. Entenda, a escolha que fazemos em alguma direção, faz com que deixemos de caminhar em outra. E isso significa que deixamos algo para trás, é assim com tudo. O mais importante, porém, é não nos atermos a isso, e sim estarmos em paz com nossas escolhas. É entendermos que o “ganha e perde” da vida acontece, e que estamos mais satisfeitos com o que ganharemos com a nossa escolha do que com o que ficará para trás.

Te convido a fazer um exercício: pense em algo que é importante para você. Um sonho, um objetivo de vida.

Agora, com o sonho em mente, responda (no papel, se possível), o que você ganha alcançando esse sonho?  Dê a si mesmo respostas objetivas (não quero aqui resposta como “felicidade” ou “plenitude”. Isso é o que você vai sentir, não o que você ganha). Auto estima? Ter a vida que sonhou? Dinheiro? Viver seu propósito? Satisfação pessoal e profissional? Mais tempo para a família? Faça uma lista, o maior possível, com todos os ganhos que você terá ao alcançar seu sonho.

Após isso, faça agora uma lista com o que você perde.  Isso mesmo, o que você perde realizando seu sonho? (Tempo com a família? Dinheiro para investir? Tranquilidade? Estabilidade? Sair da zona de conforto? São alguns exemplos só para lhe ajudar no raciocínio)

Mostre a você mesmo, com sinceridade, os dois lados do seu sonho.

Falando na “zona de conforto”, esse é um ponto que merece um comentário especial. A zona de conforto é ótima! Não é à toa que ela é chamada assim, as pessoas se sentem muito bem aqui. O que acontece, porém, é que as pessoas se acomodam nessa zona, e acabam por ficarem apenas sobrevivendo (como comentado no meu artigo anterior,  “Vai.”) e deixam de realizar seus sonhos por medo de perderem essa comodidade. Apesar de “confortável”, essa zona não te ajuda a crescer. A “zona de conforto” é ótima, pena que nada acontecesse enquanto você está nela.

Com a lista dos ganhos e perdas em mãos, a ideia é que você reflita e entenda o que pode fazer para realizar seu sonho e diminuir suas perdas (eu disse diminuir, porque sempre haverá “perdas”, não se esqueça disso).

E mais importante que isso, é entender o quanto seu sonho é importante para você! E se realmente for importante, faça o que for preciso para alcançá-lo. E entender que o “sofrimento” da mudança talvez seja menor que o sofrimento de estar na situação que você se encontra hoje.

Quando o seu “porque” é muito forte, o “como” pouco importa.

Assim, sua vontade de vencer te levará ao lugar que você sempre sonhou. E é isso que você merece.

Um abraço, paz e luz, e até a próxima!

Vai.

Vivemos, e continuamos insatisfeitos. Sonhamos, mas não tiramos os sonhos do campo das ideias. A vida passa, e as promessas de início de ano continuam a se acumular.

Identificou-se com as afirmações acima?

Temos nossos sonhos, objetivos, nosso “lugar ao sol”. E em tese essa deveria ser a meta a ser alcançada, além de viver plenamente todos os dias para que isso se realize. O que acontece, porém, é que a grande maioria das pessoas infelizmente não realiza seus sonhos. E isso não ocorre por não haver oportunidade, mas por algo que paralisa a maioria de nós: o medo.

Medo de mudar. Medo de sair da zona de conforto (que é ótima, por isso é chamada de “zona de conforto”, pena que nada acontece enquanto você está nela). Medo da opinião dos outros a seu respeito. Medo do fracasso. Medo de não corresponder às expectativas de quem você ama. Medo de não ser reconhecido. Medo do que você irá pensar sobre si mesmo (seus “pré conceitos”). E esse medo está tão enraizado em você que você muitas vezes nem o reconhece mais, e já deixa que ele automaticamente tome conta das suas decisões.

Ah, as decisões! A única diferença de quem tem sucesso ou não, de quem realiza coisas grandiosas (não em tamanho, mas em importância), o que separa quem tem maior índice de satisfação com a vida ou não é essa, a tomada de decisão. Quem decide realizar, ser sua melhor versão todos os dias, quem decide que concretizará seus sonhos (e faz tudo para que isso aconteça) é quem se destaca. A pessoa que deixa os medos de lado (e por consequência preconceitos e crenças limitantes, conforme falamos no artigo: Tuas crenças te limitam ou te possibilitam?) e decide ter a vida que sempre quis, é aquela que é mais feliz. Simples assim.

Deixo para você duas reflexões, que podem lhe ajudar a sair da situação em que se encontra e chegar na qual gostaria de estar: a primeira, é que as pessoas não se frustram por não alcançar seus sonhos, mas sim por não fazer tudo o que poderiam ter feito para que o sonho acontecesse. Não é o resultado que frustra, é não ter feito seu melhor para que ele aparecesse. A segunda, é que não decidimos ser felizes por medo de sofrer com as escolhas, mas não paramos pra pensar que na maioria das vezes já estamos sofrendo do jeito que estamos hoje.

Então vai! Vai à luta, vai ser feliz! Decida, enfrente seus medos, e mude aquilo que não te satisfaz. Porque você não precisa ficar onde não gosta. E mais que isso, você não merece viver uma vida que não te agrada.

Pense nisso.

Um abraço, paz e luz, e até breve!

Como você tem usado seu bem mais precioso?

Viver a vida que você quer exige esforço. É necessário mudança de mentalidade e atitude para que o resultado seja diferente do que foi até hoje. Há algo, porém, que você já tem em comum com Bill Gates, Ivete Sangalo, Pelé, Barack Obama, Tonny Robbins e todas as pessoas que têm sucesso em suas áreas. E esse é seu bem mais precioso. O artigo de hoje traz para reflexão como você tem usado esse seu bem mais precioso.

Seu maior trunfo, e que você possui tanto quanto qualquer um, é o tempo. São 86400 segundos diários de oportunidades para você fazer o que quiser. Ninguém pode tirar isso de você. Esse tempo é só seu, e é sua responsabilidade (e dever!) fazer o melhor que puder com ele.

Quero trazer, em um primeiro momento, um pensamento bem prático: se você dorme em média 8 horas por dia, e trabalha as outras 8 horas… sobram 8 horas para realizar o restante das atividades. Ok, serei ainda mais realista: refeições, deslocamentos, filhos. Digamos que lhe restam 2 horas por dia. Isso representa 720 horas por ano. Agora eu te pergunto: o que você conseguiria alcançar dedicando 720 horas? Muita coisa, tenho certeza!

Você muitas vezes subestima o que pode fazer em um dia, e superestima o tamanho dos seus sonhos. Mas não percebe que seu sonho só se realizará se fizer, dia após dia, o que for necessário. E para isso, precisa usar seu tempo diário de forma inteligente e assertiva.

Algumas perguntas para reflexão:

  • Quanto tempo você gasta por dia assistindo TV?
  • Quantas horas por dia você fica nas redes sociais?
  • Quanto tempo você tem dedicado a fazer o que é importante para alcançar seus sonhos?

É imprescindível que seu tempo seja utilizado a seu favor. Nossa semana tem 168 horas, e se você dedicar 2 horas do seu dia para o que é importante, ainda sobrarão 154 horas para fazer todo o restante.

Inventar desculpas para você mesmo como: não tenho tempo, tá muito corrido, depois eu faço, quando puder eu vou, vou esperar dar uma “acalmada”, é uma forma de autossabotagem que não levará a lugar algum.

Um primeiro passo para melhorar a questão “tempo” é priorizar as suas atividades. Você deve gastar seu tempo, primeiramente, com o que é mais importante para sua vida. Não comece suas atividades diárias com o que é mais fácil, e sim com o que é mais importante.

Calcule também quanto tempo gasta com cada atividade diária. Assim você pode iniciar uma planilha diária de atividades, e segui-la aumentará sua performance, e por consequência a chance de conquistar seu sonho.

Portanto, é tempo de mudança. Está na hora de tomar as rédeas de sua vida, planejar melhor seu tempo e começar a ser o protagonista da sua própria vida.

Seu sonho é uma questão de tempo. E como você percebeu, o tempo depende somente de você.

Um grande abraço, Paz e Luz!

Suas crenças te limitam ou possibilitam?

Já comentamos em outro artigo sobre o fato de sermos nosso maior aliado e maior inimigo, e são nossas escolhas que determinam qual dos dois estará ao nosso lado. Porém, o artigo de hoje traz uma reflexão sobre um fator que, mesmo inconscientemente, influencia muito suas atitudes e decisões, e por consequência, sua vida. Esse fator é o que chamamos de crenças. E as suas, te limitam ou possibilitam?

“Coma até terminar o prato, senão não vai brincar” (associa comer a prazer); “Você é menina, tem que brincar de boneca” (diminui a possibilidade de escolha); “Mulher no volante, perigo constante” (cria um estigmas social); “Está gordinho, corado. É sinal de saúde” (comer = saúde?). “Aproveita pra comer bastante enquanto é criança, porque depois você vai engordar” (cria o pensamento de comer tudo o quanto puder). Várias são as crenças impostas pela sociedade desde que somos pequenos. Citei aqui alguns exemplos, mas gostaria que pensasse frases que lhe disseram e você acredita como verdade absoluta até hoje (elas existem, pense bem!). E o pior, é que a maioria das vezes essas crenças são impostas por pessoas que nos amam, como nossos pais (e você, papai e mamãe, que crença está inserindo nos seus filhos?).

Além disso, experiências de vida (muitas vezes traumáticas) criam em nosso íntimo crenças que norteiam nossos comportamentos até a vida adulta. Por exemplo, ser motivo de gozação ao fazer alguma apresentação, quando criança, pode gerar um comportamento de inibição ao falar em público quando adulto. Ou algum comentário sobre a vida adulta, “brinque bastante, porque depois vai ter saudades disso, porque só vai precisa trabalhar”, faz com que criemos a crença que adulto não pode brincar e precisa trabalhar, somente (e cria essa ideia paranóica e obsessiva por trabalhar e ganhar dinheiro que a maioria tem… conhece alguém assim?)

Essas crenças, que de alguma forma nos atrasam, nos causam sofrimento e certamente (mesmo não querendo admitir) impedem de sermos felizes de verdade, são chamadas crenças limitantes.

É preciso, antes de tudo, que você seja humilde em reconhecê-las. Uma vez feito isso, é preciso que você racionalize, entenda se essa crença é verdadeira, e se ela te ajuda de alguma forma.

Para exercitar, vou citar um exemplo que é bem corriqueiro nas minhas sessões de coaching: “tenho medo de decepcionar as pessoas que amo”. Inúmeras pessoas não realizam seus sonhos por medo de decepcionar ao cônjuge, pais ou amigos. Então peço pra que racionalize, “quantas vezes você decepcionou essas pessoas?” ou “o que você fez que as decepcionou?”. O medo verdadeiro está em “decepcionar as pessoas” ou em “pensar o que elas vão dizer sobre isso”? Você já perguntou a elas sobre isso? Na maioria das vezes, isso é somente um “pré conceito”, uma crença que você tem do que elas podem “talvez” pensar sobre a situação. E na maioria das vezes, crença sem embasamento algum.

Agora eu te pergunto: o que você deixou de realizar por medo do que os outros iriam pensar a seu respeito?

Existem também as crenças fortalecedoras. Aquelas que te fazem mais confiante, e certamente lhe deixarão com mais chances de chegar aos seus objetivos de vida. Lembre-se de momentos de conquista na sua vida. E pense como se sentiu nesse momento. Certamente essas conquistas te trouxeram crenças positivas, percepções de que você é capaz. E você realmente é! As pessoas que tem sucesso trazem consigo (além de foco e disciplina) crenças fortalecedoras que lhes ajudam a chegar onde desejam.

E agora, diga para você mesmo, quais suas crenças fortalecedoras?

“Se você acha que vai conseguir, você está certo. Se você acha que não vai, também está”. H. Ford.

Deixe os preconceitos de lado, desafie suas crenças e eleve seu nível de confiança. Isso fará toda diferença na sua vida. Alcançar seu objetivo vai depender, antes de mais nada, de quanto você acredita nele.

Pense nisso.

Um abraço, paz e luz, e até a próxima.